tag:blogger.com,1999:blog-71664261892067875992024-03-13T10:18:32.366-07:00O meu Alô para você!felps_n!http://www.blogger.com/profile/06302696048311070419noreply@blogger.comBlogger18125tag:blogger.com,1999:blog-7166426189206787599.post-61756990845133545372010-06-12T18:00:00.000-07:002010-06-12T18:00:15.859-07:00Celina Borges , cifra.QUERO O CORPO E SANGUE DE JESUS - CIFRA<br />
<br />
Bb F/A Gm <br />
Quem pode deixar de te amar, <br />
Gm/F Eb Bb/D Cm <br />
Te olhando assim no altar a tua luz e o teu corpo, <br />
Eb Edim Bb/F Gm C <br />
Ser reflexo de Deus me consola,quero ser feliz agora <br />
F F5+ <br />
algo vai mudar em mim, vai sim <br />
Bb F/A Gm <br />
Sinto que aqui é o meu lugar, <br />
Gm/F Eb <br />
Neste encontro eu quero estar, <br />
Bb/D Cm <br />
repleto de tua graça, <br />
Eb Cº Bb/F Gm Cm <br />
alivia o meu coração, traz pra mim o teu perdão, <br />
F <br />
teu perfume me arrasta <br />
Eb F Gm <br />
Quero o corpo e sangue de Jesus ô ô ô ô ô <br />
Eb F Gm <br />
Vencedor por mim na cruz <br />
Eb F Bb F/A Gm Gm/F Eb <br />
Alegria de viver, vida da vida é você, <br />
F Bb <br />
Deus de Deus a mim querer <br />
<br />
Bb F Eb F Bb F Eb F Gm<br />
<br />
Ô ô ô ô ô ô... ô ô ô... ô... ô ô... ô ô! Ô ô ô ô... <br />
Gm F Eb Cm Bb Cm Gm Eb Bb<br />
U u u... U...<br />
<br />
Bb F/A Gm <br />
Tantos como eu aqui vão ter, <br />
Gm/F Eb Bb/D Cm <br />
neste encontro com você, um dom que tão sublime <br />
Eb Edim Bb/F Gm C <br />
Lí então a cada passo e teu rumo, te amor eu me consumo <br />
F se você sorrir pra mim, sorrir pra mim <br />
<br />
(Refrão)<br />
Eb F Bb F/A Gm Gm/F Eb <br />
Alegria de viver, vida da vida é você, <br />
F Bb <br />
Deus de Deus a mim querer <br />
Gm Eb F Bb<br />
O pão que me agrada <br />
Gm Eb<br />
Amor que me arrasta <br />
F Gm Eb<br />
A dor de Deus por mim<br />
F Bb<br />
Perfume que faltava <br />
Gm Eb<br />
O sangue que me lava <br />
F Bb Gm Eb<br />
Um dom de paz sem fim<br />
F Bb<br />
Minha comunhão sem fim!<br />
<br />
Pessoal, muitos tem procurado essas cifras e não se acha na internet. Então estou postando para ajudar. Aí vai então para quem quer usar esta música na missa, celebrações, encontros... enfim! Ficou fora dos espaços as cifras, mas é só arrumar em casa direitinho. Na hora de copiar do meu computador para a postagem a formatação não veio junto! Sorry.<br />
<br />
Abraço a todos!felps_n!http://www.blogger.com/profile/06302696048311070419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7166426189206787599.post-76252796214196095932010-04-22T22:01:00.001-07:002010-10-09T18:24:21.810-07:00Capítulo 5: Tia Gilda e Juju saem do hospital<div style="text-align: justify;">No dia seguinte, tia Gilda saiu do hospital em bom estado geral, carregando a linda Juju nos braços. A menina tinha os olhinhos negros como petróleo. Estes ficaram arregalados ao sair do hospital, um pouco assustados com a vastidão do mundo que os aguardavam.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Foram as duas para a casa do nosso menino pois seria dificil para Tia Gilda ficar sozinha em sua residência logo nos primeiros dias pós-parto. Ao chegar, todos as esperavam com muita alegria, menos nosso ciumentozinho. Ele começou a chorar, gritar, berrar! Queria definitivamente chamar mais à atenção que a novidade da casa. Mal sabia ele que Juju ficaria por tão pouco tempo. Era questão de dias para as duas embarcarem para a Europa. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Por um instante, o menino se acalmou. Foi então que resolveram colocá-lo perto da Juju, observando a reação dos dois. O nosso espertinho engatinhou até ela como se sentisse o cheiro da menina, dentro do enorme berço em que a colocaram . Então ficou com a carinha bem perto do rosto de Juju e... babou!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Alguém gritou: Ah! Que porquisse, não? O menino riu descaradamente! Mas a menina não. Ela, ao sentir a saliva em sua pele, chorou de aflição. Ficou ofegante inicialmente e em seguida evoluiu para um broncoespasmo grave! Não conseguia respirar. Sua coloração foi se tornando arroxeada. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O menino, escutando o choro da Juju, se entristeceu. Era como se ele quisesse saber o porquê daquele acontecimento que surgiu de uma simples travessura sem más intenções. Ele não tinha maldade, só estava querendo chamar a atenção.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Correram com a menina de volta para o hospital. O médico não soube explicar ao certo o que poderia ter causado todo aquele transtorno em uma criança sadia e que não apresentou, em momento algum, problemas pulmonares. Teria asma? Pulmão prematuro? Contraído alguma infecção? Perguntava a mãe a si mesma em pensamentos rápidos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nossa Juju ficou em observação, mas logo em seguida recebeu alta com melhora dos seus sintomas. Sua respiração voltou ao normal, mas sua alegria se esfriou como o cair daquela tarde. Retornou para casa do primo. Dormiu uma longa noite, chorando poucas vezes. O choro era ralo, fraco e quase sem vida.</div>felps_n!http://www.blogger.com/profile/06302696048311070419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7166426189206787599.post-28579576173428773962010-02-13T15:32:00.001-08:002010-02-13T15:32:43.249-08:00Capítulo 4: O nascimento<div style="text-align: justify;">Os dias foram passando. Tio Luís viajou para França duas semanas depois da visita inesperada de tia Gilda. Ela, por sua vez, tentava manter-se forte mesmo prestes a dar a luz. No dia em que estava programado o parto, passou a sentir as dores da contração uterina. Ligou para irmã que veio rapidamente socorrê-la.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Às 7:35h daquela sexta-feira, nasceu Juliana, uma menina linda e serena. Suas feições eram suaves e arredondas. Lembrava em muito os traços da Tia Gilda. O nosso menino ficou com os avos na recepção. Eles estavam nervosos enquanto o menino descontraia o ambiente com sua risada divertida em resposta aos sons engraçados do ambiente inusitado para ele.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Então apareceu sua mãe dando a notícia do nascimento. Todos comemoraram. Entraram no quarto, deram os parabéns para a Gilda e foram apresentados ao novo membro da família: Juliana. Nosso menino ficou sério. Alguém comentou a reação. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Tia Gilda disse: “Se ele não fosse cego, tadinho, iria adorar vê-la de verdade, não é verdade, mana?”. A irmã respondeu afirmativamente com a cabeça, mas com o olhar triste. Seus olhos estavam úmidos. Ficaram um tempo ali. Depois, os avos pegaram nosso menino e o levaram para a casa. Cuidariam dele naquela noite. Ao sair do quarto, o menino colocou sua cabeçinha sobre os ombros da avó. Fitou a prima com um olhar vago, como se quisesse enxergá-la de verdade. Por que havia ficado tão sério? A menina o olhava fixamente. Então ela sorriu enquanto o nosso menino voltara à posição fetal nos braços da avó.</div>felps_n!http://www.blogger.com/profile/06302696048311070419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7166426189206787599.post-25198823327122706812010-02-13T14:25:00.001-08:002010-02-13T15:13:49.664-08:00Capítulo 3: Saudades...<div style="text-align: justify;">Os meses iam passando e a vida continuava. Tia Gilda ficara ainda mais gordinha com o acontecimento da gravidez. Quando a criança já estava para nascer, resolveu ir visitar sua irmã e o nosso menino.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Tocou a campainha. Comprimentos, beijos e abraços. Saudade! Tia Gilda repetiria esta palavra mais uma vez naquele dia. Conversaram sobre o nosso menino, as dificuldades de ser mãe e outros assuntos não relevantes a nossa narrativa.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Tomaram chá. Tia Gilda foi até o cercadinho onde o sobrinho sapeca brincava. Olhou pra o menino e disse: “E o menino crescia em graça e estatura!”, relembrando das palavras que havia escutado durante as leituras da missa naquele domingo. Ela tinha um apreço muito grande pelo menino que fitava seu barrigão achando-o desajeitado.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Chamou aparte sua irmã e comunicou a ela o motivo da visita. Disse que Luís havia recebido uma proposta de emprego na França em uma equipe médica de renome. Oportunidade irrecusável! Contou ainda que fora decidido entre eles os próximos passos da família: ela ficaria no Brasil mas um mês, até sua filhinha nascer, mas logo depois também se mudaria para França com o marido, por um tempo indeterminado.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Todos ficaram tristes na casa. Tia Gilda sempre fora a pessoa mais iluminada da família em termos de alegria e diversão. Quanto ao nosso menino, ele ainda era muito novo para entender o que estava acontecendo... Sentirei saudade! – disse tia Gilda para ele com olhar de reciprocidade.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ao pegá-lo no colo, o menino tocou a barriga da grávida com as mãozinhas e fez uma carinha de espanto. Tia Gilda concordou com ele dizendo que ela era grande mesmo. Risos! Depois o menino encostou sua cabecinha na tia como se quisesse escutar o que havia ali dentro. Como num momento mágico, nosso pequeno mimado disse suas primeiras palavras: “Anjo!”. Tia Gilda concordou com o menino: “Sim! É um anjinho que está crescendo aí dentro.”... O menino sorriu. Foi um momento puro e terno.<br />
<br />
Tia Gilda despediu-se num gesto simples, como se quisesse prolongar o tempo de espera e partida que lhe restava.</div>felps_n!http://www.blogger.com/profile/06302696048311070419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7166426189206787599.post-70431911913177834102010-01-22T08:30:00.000-08:002010-01-22T08:36:22.233-08:00Capítulo 2: O primeiro aniversário<div style="text-align: justify;">O dia amanheceu ensolarado. A mãe entrou no quarto, amamentou seu filho, deu-lhe banho e, finalmente, o colocou de volta no berço. Este, por sua vez, foi enfeitado de branco para a data especial: o primeiro aniversário do menino. Haveria uma pequena festinha na casa daquela família.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">À luz do sol, os olhinhos da criança brilhavam como nunca. Eram de um azul cheio de vida, o que sempre acabava por chamar a atenção de todos os convidados. Eles diziam ao menino palavras doces, faziam barulho com o papel dos presentes; ele se atentava a cada som que surgia no ambiente colocando a lingüinha de fora e dando um grande sorriso.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Tia Gilda chegou um pouco atrasada. Estava eufórica, esbaforida e trazia consigo uma notícia que mudaria a atenção de todos: finalmente engravidara! Havia acabado de descobrir por aqueles testes que normalmente compramos na farmácia.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Realmente o dia não poderia estar melhor. Após uma noite tão misteriosa e macabra, o novo tempo havia raiado imponente, talvez decidido a ser bom, bem diferente das trevas que recobriram a casa. Tia Gilda foi até o berço e disse para o nosso menino fazedor de caretas:<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Você vai ganhar um priminho de presente, coração!<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Ou talvez uma priminha... – completou tio Luís, o futuro papai e médico da família.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O menino deu um gritinho de alegria como se achasse graça no jeito “lasanhão” da tia Gilda em dar a notícia. Ela literalmente era muita massa, recheio e ainda tempero para alegrar o ambiente! Estava acima do peso, é verdade. Mas apesar de seu tamanho e volume, bastava ela abrir a boca que seu vozeirão acalmava qualquer coração assustado. Ela era carinhosa demais, boa cozinheira e divertidíssima! <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
Após festejar sua boa notícia, abriu a sacola que trazia consigo e tirou um ruidoso presente: um chocalho extremamente barulhento. Sua irmã, mãe do nosso menino fanfarrão, ainda brincou dizendo que não bastasse o choro do menino de hora em hora pedindo peito, ainda teria que escutar o mesmo chacoalhando aquele barulho o dia todo! A criança deu outro gritinho de alegria. O menino era tão esperto quanto levado.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Tia Gilda balançou o chocalho para o menino. Ele riu alto e gostoso sem fixar o olhar no brinquedo. Tia Gilda achou estranho. Chacoalhou novamente a coisa. Novamente o menino acompanhava o som com a cabeça, mas não com o olhar. Perguntou para a mãe se aquilo era normal. A mãe não soube responder; chegou a comentar que nunca havia reparado algo assim antes. Não haveria nada de errado com aqueles lindos olhinhos claros!<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O sorriso do menino cessou. Todos olharam fixamente para ele. Um novo clima de mistério rondou a casa e entrou berço adentro. Como se tudo acontecesse em câmera lenta, um último guisado do chocalho foi ouvido. Alto e longo! O menino procurou o barulho com o olhar primeiro lentamente, depois assustadamente e por fim desesperadamente. Não o encontrou. Seus olhinhos murcharam de tristeza. <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- O menino é cego! – diagnosticou tio Luís, encerrando o assunto, a festa, o dia.<br />
</div>felps_n!http://www.blogger.com/profile/06302696048311070419noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7166426189206787599.post-66954030680868967852010-01-15T14:49:00.000-08:002010-01-21T08:10:54.452-08:00Capítulo 1: A maldição<div style="text-align: justify;">Na noite em que o menino nasceu, um anjo manco voou sobre ele e lhe jogou uma maldição. “Você nunca conhecerá o amor!” Não havia ninguém no quarto. O escuro que rondava aquele anjo assentou-se friamente sobre o menino que começou a chorar. Sobre o berço havia um crucifixo que o anjo, com sua asa quebrada, tocou. No mesmo instante o metal retorceu formando um novo símbolo. As pontas opostas de cada eixo da cruz se uniram de maneira circular. Deste símbolo começou a verter um líquido negro e espesso que, escorrendo pelo berço, começou a molhar todo o lençol da criança.<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;">O anjo carregava consigo uma trouxa de pano nas mãos. Abriu-a, retirando dela um punhado de terra e sal misturados que jogou em volta da criança. Também se notava umas raízes de plantas muito finas e ressecadas na mistura. Provavelmente eram restos de plantas que haviam sido recém-plantadas e rapidamente mortas por obra do próprio anjo. Finalmente com seu dedo sujo de terra, colheu de sua própria boca um pouco de saliva a qual depositou sobre os lábios do menino. Ele parou de chorar.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A criança fitava o anjo mal. Esta colocou suas duas mãozinhas sobre as mãos envelhecidas do anjo que sorriu achando graça. O anjo sussurrou para a criança de maneira maternal as mesmas palavras novamente: “Você nunca conhecerá o amor!” e, no mesmo instante, a criança inocentemente reconhecendo aquela cena grotesca como um gesto maternal se amamentou da saliva que impregnava o dedo do anjo sobre sua boca.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os lábios da criança foram ficando arroxeados, sua expressão pálida, as unhas amareladas e todos os vasos da sua circulação periférica se tornaram visíveis sob a pele. Então, a criança parou de respirar e uma lágrima tão transparente quanto a sua pureza escorreu de seus olhos. Ao lado do berço havia um vaso cheio de água com somente uma rosa branca dentro. Num clarão, o cristal subitamente trincou e se rompeu, derrubando a água, a rosa e os cacos sobre o chão. Todas as pétalas se desprenderam com a queda e murcharam. <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No mesmo instante em que o anjo diabólico tentava roubar aquela gota de lágrima triste da criança, o trinco da porta do quarto que abrigava o bebê começou a se movimentar. O demônio, assustado, olhou para trás. Sobre a estante, ao lado da porta, um relógio de madeira tocava o som da meia-noite. Encostado nele, outro anjo observava a cena enquanto impedia que a porta se abrisse. Mas diferente do primeiro anjo, não havia trevas a sua volta. Ele simplesmente sorriu para o anjo mal e destrancou a porta.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Subitamente a mãe da criança entrou no quarto. Ela havia acordado com o barulho do vaso que havia se quebrado. Olhou a sua volta. Nada! Tudo estava exatamente no lugar. Não havia vaso quebrado, só um ar gelado que entrava pelas frestas da janela. <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As únicas coisas diferentes que observara foram: o crucifixo jogado ao chão juntamente a rosa branca que caíra do vaso e o berço a balançar vagarosamente. O bebê dormia apesar de ela ter escutado seu choro há segundos atrás. Nos olhos fechados da criança havia apenas uma lágrima. A mãe fechou a cortina da janela e voltou para o seu quarto a fim de descansar.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Quando tudo voltou a ficar silencioso, o segundo anjo reapareceu com uma luz muito forte ao lado do berço da criança. Com sua mão tocou o rosto do bebê, capturou a lágrima tímida que restara em seus olhos e a bebeu. O ser iluminado sorriu para a criança que abriu novamente os olhinhos. Foi se afastando do berço um pouco zonzo. Sua luz aumentava e diminuía até quase apagar-se totalmente. Então apareceram outro dois anjos de relance que o seguraram para não cair.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A última que cena que aquela criança viu foi a daqueles três anjos. O do meio com as pernas flácidas, dorso dos pés tocando o chão, braços estendidos um para cada lado, sendo carregado por eles pelos outros dois anjos. Por fim, o sorriso do anjo já sem forças se tornou apenas um olhar triste e em seguida, uma cabeça baixa e sem vida. Imediatamente o escuro voltou para retomar o que a noite havia começado: o fim e o começo de um novo dia.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>felps_n!http://www.blogger.com/profile/06302696048311070419noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7166426189206787599.post-49490923332361807382010-01-15T14:27:00.000-08:002010-01-15T14:27:10.171-08:00Primeira postagem do ano...Fala pessoal! Desculpa não ter postado mais nenhum texto e ter sumido assim, de repende! Estive trabalhando no vestibular da VUNESP e por isso não tive mais tempo de escrever. Agora estou de volta, na ativa. Andei pensando muito sobre o que escrever, então, aí vai uma tentativa de narração em capítulos. Se vocês estiverem gostando eu continuo a tentativa.<br />
<br />
Abraço a todos e obrigado pela visita no blog.<br />
<br />
Felipe<br />
<br />
e-mail/msn: <a href="mailto:felipenadai@hotmail.com">felipenadai@hotmail.com</a>felps_n!http://www.blogger.com/profile/06302696048311070419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7166426189206787599.post-22627296644511313492009-12-31T12:25:00.001-08:002009-12-31T12:34:02.047-08:00Últimos momentos...<div style="text-align: justify;">Agora falta muito pouco. As luzes já estão se apagando. O silencio tomou conta das ruas. Olho para o lado, olho para o outro. Tudo em câmera lenta. Subitamente sobe um clarão no céu! Não é avião, não é estrela, não é santo, não são fogos de artifício. É simplesmente o novo dia. O melhor presente que Deus me deu. O novo, para sempre, recomeçar!<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Feliz 2010<br />
</div>felps_n!http://www.blogger.com/profile/06302696048311070419noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7166426189206787599.post-25726185641508846402009-12-29T09:31:00.000-08:002009-12-29T09:44:23.182-08:00Sons do Ano NovoNo quadro a parede<br />Na parede o retrato<br />Velho, arcaico e liso<br />Mas observado<br />No exato momento<br />Da virada de um ano<br />Novo, moderno e iluminado.<br /><br />Na parede o cinza da desilução<br />No céu a mistura de cores<br />No clarão dos fogos.<br /><br />Lá dentro, o rádio velho tocava<br />Um som forte e estéreo<br />Lá fora, o inaudivel<br />Já havia se transformado<br />Em histérico!felps_n!http://www.blogger.com/profile/06302696048311070419noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7166426189206787599.post-2859494575617596292009-12-26T14:23:00.000-08:002009-12-26T14:58:36.691-08:00Presente de Natal<div align="justify">Como era bonito o meu balão! Apesar de todos os meus amigos o acharem ultrapassado, nada me saparava do brinquedo mais importante que eu ganhei. Com ele, viajava para todos os lugares que imaginava. Voava longe nos detalhes, ao sabor adocicado dos meus sonhos. Estava decidido: um dia eu seria um balonista! </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">Nunca me esqueço de quando lançaram o mais novo avião, o PX-350. Todos o acharam encantador, uma verdadeira cópia em miniatura da realidade. Todo branco e cheio de luzes, chegava a brilhar mais que a própria árvore de natal naquele fim de ano. Aquele avião era o mais veloz meio de transporte em nossas brincadeiras. Ele ultrapassarava a velocidade da luz! Brinquedo bobo... Para que eu queria ser mais rápido que a luz dentro de um avião? </div><div align="justify"></div><div align="justify"><br />Diversão para mim era sobrevoar belos horizontes com meu velho balão. Criar formas, montanhas, vales e amores! Que graça tinha ir de um lugar a outro em flashes distorcidos, sem observar a paisagem? Faltava sensibilidade! Meus amigos tinham sido treinados para não deixar a vida passar, mas ela continuava passando como a própria luz pelas asas daquele avião. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Eu não! Eu fui treinado para observar a vida passar com meu balão. Era tão bom ver todas as cenas caminhando em câmera lenta. Alí sim a vida parava! O homem tenta estreitar seus limites terrenos e eu só tentava explorar a grande vastidão do meu ser. Somente o ar e o calor das emoções bastavam para manter meu balão nas alturas. Na simplicidade do seu vôo, nem petróleo eu precisava. Nunca atropelei ninguém ou perdi minha paciência com sinal vermelho. Eu era LIVRE! </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Porém, um dia, meu balão furou e infelizmente não havia mecânica eficaz capaz de concertá-lo. Era impossível salvá-lo naquela momento. Ele foi despencando do céu, colorido, grandioso, até finalmente murchar por total. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">- Será que não sabem que é proibido soltar balões? - alguém ainda exclamou. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Ele caiu no meio da Avenida Paulista e lá queimou até o fim. Carros passavam, pessoas andavam, e mesmo assim nenhum jornal nunca noticiou a queda. A poluição embaçava aquela figura agora estremecida, pálida, talvez insignificante; como uma foto desfocada perde seu valor. Depois daquele dia, ninguém mais o viu.</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">Felipe N.</div>felps_n!http://www.blogger.com/profile/06302696048311070419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7166426189206787599.post-80200656676469360132009-12-26T12:00:00.000-08:002009-12-26T14:57:19.795-08:00A última valsa<p align="justify"><span style="font-family:Georgia;">Voltar à casa dos pais após longos vinte anos de ausência é uma sensação que Fábio não conseguia descrever. A única cena que ainda restava na sua memória se misturava com a movimentação adormecida do último dia vivido naquele local. Uma grande angustia lhe apertava o peito e um gosto amargo começou a embrulhar seu estômago.</span></p><p align="justify"><span style="font-family:Georgia;"></span><span style="font-family:Georgia;">Todo aquele sentimento guardado durante anos parecia reprimir seus passos, os quais ficavam cada vez mais lentos até pararem. Um ar gélido abraçou-lhe as pernas. A sala de piso frio continuava idêntica ao último dia. O silêncio o ensurdecia diante de tantas recordações. As sensações foram se tornando sons, vozes, gritos e finalmente imagens. Agora se lembrava de tudo. Pressionou os ouvidos com as mãos, mas não adiantava. Seus pensamentos eram entrecortados, alguns ainda pareciam acorrentados, presos. Havia sido forçado a esquecer...</span></p><p align="justify"><span style="font-family:Georgia;"></span><span style="font-family:Georgia;">Olhou para a parede. Teias de aranha e muita poeira davam ao local um tom cadavérico. As rachaduras da madeira velha que formavam o forro acinzentado pareciam contorcer em estalos secos forçados pelo vento que entrava pela janela de vidros quebrados. O tempo foi efetivo com o seu abandono. Por onde passou deixou marcas. Porém, maiores eram as deixadas na vida de Fabio. Sentou-se no chão. Fechou os olhos. Rugas! Começou a pensar...</span></p><p align="justify"><span style="font-family:Georgia;"></span><span style="font-family:Georgia;">No ultimo dia, pessoas corriam. Não lembrava mais seus rostos. A vida sempre fora muito sofrida naquela casa. Não eram pobres; os dias que eram cruéis. Mas o tarde era de festa! A manifestação contra a ditadura militar havia sido modesta, não dava para se negar. O bom rapaz, ainda muito jovem, estudante universitário, sorria com um ar de trabalho bem feito. Era difícil mobilizar as pessoas no Brasil. Elas ficam cegas muito facilmente, pensava. Se não por medo, por acomodação ou ainda pior: talvez não queiram dar o braço a torcer, enxergar a realidade. Ele só queria justiça!</span></p><p align="justify"><span style="font-family:Georgia;"></span><span style="font-family:Georgia;">Adultos e crianças corriam e dançavam e gritavam. O disco de vinil cantava chiando, mas, em meio a tanta animação, nem se escutava o ruído. E festejavam uma liberdade sonhada por todos. A mãe de Fábio chamou-o para o canto. Ele havia prometido que, se a manifestação desse certo, dançaria valsa com ela. Uma proeza para o perna de pau! - era assim que a mãe o chamava. Ela ria. Por dentro, tinha medo. Ainda estava aflita, como se previsse alguma coisa ruim.</span></p><p align="justify"><span style="font-family:Georgia;"></span><span style="font-family:Georgia;">Deram as mãos. Alinharam os pés. Olharam nos olhos. De repente a música parou.</span></p><p align="justify"><span style="font-family:Georgia;"></span><span style="font-family:Georgia;">- É a polícia! Você, rapaz, está preso por conspirar contra a nação!</span></p><p align="justify"><span style="font-family:Georgia;"></span><span style="font-family:Georgia;">O pai de Fabio estremeceu. Ele era um senhor simples, de cabelos brancos. Nunca gostou de política e não concordava com o filho se arriscando por ela. E agora estava a vê-lo sendo preso. Fabio via seus sonhos e ideais virem abaixo. Foi torturado, preso, passou fome e sede. Por fim, foi exilado após confessar ter encabeçado a manifestação contra a ditadura.</span></p><p align="justify"><span style="font-family:Georgia;"></span><span style="font-family:Georgia;">Abriu os olhos. A casa estava suja. Ele, velho. Como haviam envelhecido seus pais? Nunca saberia. Após vinte anos, o que lhe restava era somente sua anistia, o retrato em cima da mesa e, no ar, a melodia da valsa que nunca dançou.</span></p><p align="justify"><span style="font-family:Georgia;"></span> </p><p align="justify"><span style="font-family:Georgia;">Felipe N.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></span></p>felps_n!http://www.blogger.com/profile/06302696048311070419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7166426189206787599.post-15304941639607661082009-12-14T12:23:00.000-08:002009-12-26T14:57:04.945-08:00Uma taça de champagneAlgo claramente notório:<br />Nem sempre o ponteiro do relógio<br />precisa dar tantas voltas<br />para mostrar em altas horas<br />o que aconteceu no seu interior.<br /><br />O tempo parou no meu peito<br />embebido por novos acontecimentos<br />a procura de alguns segundos a mais<br />de vida, carinho, ternura e paz<br />atinando-se a uma nova sensação.<br /><br />Sentimento em percepção!<br />Eis que surge então um pensamento<br />alto, imponente, pensante, voraz<br />que entre sonhos não se perde, jamais!<br />Por ser espontâneo, talvez ideal<br />em olhos abertos, fechados ao mal.<br /><br />Quanta emoção represada<br />se esvai entrelaçando estas pernas<br />É doce, é suave, é singela. Ela<br />que está fazendo a noite rodar<br />em voltas e voltas, sem parar.<br /><br />Penso em você. Sinto em você!<br />E na loucura deste sonho<br />que não mais terminará<br />meu tempo se tornou seu tempo<br />alma, corpo, eterno sentimento:<br />Amado amor. Amado amar!<br /><br />Felipe N.felps_n!http://www.blogger.com/profile/06302696048311070419noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7166426189206787599.post-81519169993871020382009-12-07T12:56:00.000-08:002009-12-07T13:00:50.189-08:00Filosofando sobre um olhar triste...<div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><span style="font-size:85%;"><span style="FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-: PT-BR; mso-ansi-language: PT-BR">Porque a foto do olhar com lágrimas timidas se tudo é exatamente como você mesmo disse? Quando não se precisa de ninguém e somente de si mesmo para amar, você entende que não adianta mais chorar pelo que passou. Afinal, seu amor próprio já cresceu tanto que não importa o quanto você goste ou tente gostar de alguém; seu amor próprio sempre será maior que qualquer outro sentimento que você venha sentir por uma pessoa! Daí, nunca vai ter graça dizer eu te amo para ninguém mesmo! Nunca se sentirá preparado para isso, pois seu coração é insensível para tal. Então, por que chorar? Não sei, mas choram, cada uma pelos seus motivos... Isso não é ser triste. Triste é pensar que muitos não estão a chorar pelo outro, não! Choram porque a solidão é horrível pra quem vai passar a vida disfarçando que é feliz do jeito é; que não se deixa entregar para não afetar a excelência do seu ser auto-suficiente... Viva a psicologia do egoísmo! Talvez um dia estas pessoas consigam acreditar que a máscara que inventaram possa se tornar realmente um rosto sorridente, como quando se faz correções em uma foto com a delicadeza do Photoshop, simplesmente para dar um aspecto melhorzinho à imensidão que sobra no peito. Mas, também é possível encontrar "a felicidade" sendo assim ainda que ela se mantenha pelo retoque frio do mesmo pincel que, um dia, deixou de colorir os momentos não vividos para sua “auto-proteção”. Não se lamente pelo sorriso que não teve, mas lamente pelo sorriso que não proporcionou a quem te amava, porque esta foi a mais infeliz escolha que alguém já fez enquanto viveu em cima de um pedestal que, por si mesmo, criou.</span><br /><span style="FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-: PT-BR; mso-ansi-language: PT-BR"><span style="FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-: PT-BR; mso-ansi-language: PT-BR">É tão triste quando você acha que tudo o que ainda há para viver já foi aprendido um dia no passado; que não há mais motivos para se aventurar uma vez que sua visão, tão apurada, se tornou limitante para nossa própria vida. E nesta psicologia tão perfeita do evitar novos problemas, é que foi possível, para mim, perceber a crueza da sua certeza do que é “ser feliz" para você mesmo. Estas idéias prontas que foi preciso você acreditar para conseguir mentir para a sua própria inteligência, todos os dias, dizendo que sentir é para os fracos, que pensar assim evitaria “abalar” realidades visíveis, mas contestáveis! Aí é que está a diferença entre o ser ator e autor da sua própria inteligência, sabia? Muitos dizem: eu quero ser autor da minha própria vida e nem sabem o que dizem... Outros já perceberam que não é tão ruim ser ator, uma vez que é possível se esconder em teorias psíquicas fantásticas e, ainda por cima, ficarem bem na fita! Mas verdade seja dita. Viver ensaiando uma peça para ver que no final o indivíduo nem encenar se deu o direito de fazer, é uma afronta ao pensamento autodidata! Julgo verdade quando digo que o ator vislumbra a cena de maneira muito mais real que sonhada pelo autor. Simplesmente porque ele VIVE a cena. Porém, o aprendizado leva a gente a ver o quanto é bom aprender a criticar a inteligência que nos é imposta simplesmente para construirmos nossa própria inteligência tão bem quanto a de outros autores. Isso porque nada na vida ensina mais que viver a realidade dia após dia sem ter medo de ser feliz... Recebendo dela a real sensação DO VIVER, muito além que a do ENCENAR inteligências já descritas!</span></span><br /></span></span></div><span style="FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-: PT-BR; mso-ansi-language: PT-BR"><span style="FONT-FAMILY: Tahoma; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-: PT-BR; mso-ansi-language: PT-BR"><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal" align="justify"><span style="font-family:verdana;"><span style="font-size:85%;">Sabe, acho que a vida tão sem sal, tão sem graça, tão... INUTIL pra quem é sensato o tempo todo, entende? Porque tem gente que acredita que exista referência bibliográfica até para o sentimento humano. Que graça tem sorrir quando já se era esperado sorrir? E chorar quando as coisas culminaram para que lágrimas aparessam? Isso é ser NORMAL... Mas VIVER definitivamente não é normal... Viver é SER ESPONTÂNEO! É chorar no exato momento em que se abre aquele sorriso e sorrir no exato momento em que o choro abraçou-lhe as pernas! Sabe por quê? Porque no peito havia a certeza de que a missão havia sido cumprida de maneira limpa, genuína e honesta, que o coração foi conquistado pela promessa, pela certeza, pela força da atitude, acima de qualquer inteligência, de qualquer revés.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal" align="justify"><span style="font-family:verdana;"><span style="font-size:85%;">Muitos choram por serem mimados, medrosos, sozinhos... Outros choram porque realmente sentiram mesmo tendo medo... Porque resolveram viver a vida para serem felizes, independente de certezas pré-concebidas, pois já sabiam que a felicidade é cíclica. Ela vai, vem, vai, vem... vai! Vem?<o:p></o:p></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal" align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;"></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal" align="justify"><span style="font-family:verdana;"><span style="font-size:85%;"></span></span> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal" align="justify"><span style="font-family:verdana;"><span style="font-size:85%;">Boa noite!<o:p></o:p></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal" align="justify"><o:p><span style="font-family:verdana;font-size:85%;"></span></o:p></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal" align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;"></span> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal" align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;">Felipe N.</span></span></span></p>felps_n!http://www.blogger.com/profile/06302696048311070419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7166426189206787599.post-72446792535963897882009-12-02T14:35:00.000-08:002009-12-07T13:01:46.453-08:00Som do lamento menorNo frio, o jardim um dia seca<br />Não importava a água fresca<br />Quando o sol o verde queima<br />Chora o garoto de tristeza...<br /><br />Não bastou o azul do céu<br />Ser tão doce quanto o mel<br />E toda a sensação de bem querer<br />Se amargou na língua a doer<br /><br />Passava o dia, o ano, a euforia<br />E o relógio que deu toda alegria<br />Voltou a tocar em tom menor<br />O velho samba do lamento:<br /><br />ArrePENdimento<br />ArrePENdimento<br />ArrePENdimento<br />ArrePENdimento...<br /><br />Felipe N.felps_n!http://www.blogger.com/profile/06302696048311070419noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7166426189206787599.post-77835096682904014972009-11-28T10:48:00.000-08:002009-12-07T13:02:20.101-08:00Aprendendo coisas novas...<div align="justify"><span style="font-family:times new roman;"><span style="font-size:85%;"><span style="mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-: PT-BR">Aprendi uma coisa nestes dias... <span style="mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-: PT-BR">A razão matemática dos números jamais conseguirá calcular o tamanho do amor que sinto por você. Sabe por quê? Calcular é pensar e pensar seria admitir a existência do viver, como diz o ditado. Mas às vezes acreditamos em falso no prazer de ser possível controlar tudo pela razão, inclusive a dimensão das coisas, por mais abrangente que possa ser nossa visão neste mundo limitado pelo materialismo. Aí calculamos, transformamos em números, quantificamos, ou melhor, tentamos... <span style="mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-: PT-BR">Mas sabe o que faz tudo ser loucamente irracional, sem padrão e muito mais colorido? O fato de existir o imaterial, o inerte a tudo, o incalculável... o prazer de encontrar a felicidade em um sentimento humano que sempre foge a todas as regras e padrões pré-existentes. É no amor que os anjos do céu cantam, através dele que Deus sorri para a humanidade e somente com ele que a vida se transforma. O mais admirável é entender que, se o amor pré-existe, é porque ele surge antes mesmo do pensar, ou seja, é aceitar que o amor é parte integrante e inseparável de Deus em nós, muito antes de termos ganhado o mérito de viventes. </span></span></span><br /><span style="mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-: PT-BR"><span style="mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-: PT-BR"><span style="mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-: PT-BR">Não há como negar: é impossível medir a dimensão deste sentimento em mim por você, principalmente por ele ser inerente a cada fagulha de vida que toca meu corpo e minha alma, independente da quantificação do tempo e do espaço estabelecidos racionalmente pelo homem. De fato, tudo é realmente mais palpável quando a lógica é simplesmente matemática: pensar igual a objetivismo e sentir igual a subjetivismo. Mas o que eu não sabia até te conhecer era que o amor é loucamente INDECIFRÁVEL e te amar, INCALCULÁVEL!</span></span></span></span></span><span style="mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-: PT-BRfont-family:Arial;" ><span style="mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-: PT-BRfont-family:Arial;" ><span style="mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-: PT-BRfont-family:Arial;" ><span style="font-family:courier new;"><span style="font-family:times new roman;font-size:85%;"> </span></span></span></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:85%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:85%;">Felipe N.</span></div>felps_n!http://www.blogger.com/profile/06302696048311070419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7166426189206787599.post-11376469988782326082009-11-06T06:28:00.000-08:002009-12-07T13:02:38.414-08:00Tarde chuvosaSonhar vai além da realidade limitada pela rotina<br />Horas, minutos, segundos... Segue afora<br />Ao abanar daquele chapéu velho do senhor<br />Que ao cair da tarde disse: Boa noite!<br />Desejando uma linda ilusão...<br /><br />Cada sonho é único, é particular, lugar<br />No qual se pode verdadeiramente ser livre<br />Para voar além daquele chapéu cansado<br />E molhado de água que ao acenar sobre uma cabeça<br />Pensante, lúcida e pálida, teve um reflexo<br />Ainda que impetuoso de dizer estranhamente:<br />"Olá!" Mesmo sendo tempo de despedida!<br /><br />Felipe N.felps_n!http://www.blogger.com/profile/06302696048311070419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7166426189206787599.post-72992749783727654772009-11-05T11:20:00.000-08:002009-12-29T09:49:27.401-08:00Canção do poeta só.<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Georgia;">Você consegue ler as entrelinhas<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Georgia;">Do mistério indecifrável das palavras?<o:p></o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Georgia;">Vagam no espaço velhos sentidos...<o:p></o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Georgia;">Que alguém um dia vislumbrou!<o:p></o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Georgia;"><o:p></o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Georgia;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Georgia;">Caminhos tortuosos, olhares, sinais e pistas<o:p></o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Georgia;">Tudo se perde no olhar atento do escapista<o:p></o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Georgia;">Expressado na fuga daquele que amou!<o:p></o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Georgia;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Georgia;"></span> </p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Georgia;"></span> </p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Georgia;">Restrito a uma rotina não sonhada,</span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Georgia;"><o:p></o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Georgia;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Georgia;">Ficará ela abandonada</span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Georgia;">Em tristezas consumadas<o:p></o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Georgia;">Pensamentos vendidos <o:p></o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Georgia;">Dívidas não pagas?<o:p></o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Georgia;"><o:p></o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Georgia;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Georgia;">Fecha a porta entre-aberta<o:p></o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Georgia;">Segue aquele que te espera<o:p></o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Georgia;">Gospe mesmo <o:p></o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Georgia;">Que um dia cai na testa!</span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Georgia;"></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><span style="font-family:Georgia;">Felipe N.<o:p></o:p></span></p>felps_n!http://www.blogger.com/profile/06302696048311070419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7166426189206787599.post-59347892386278445882009-11-03T11:33:00.000-08:002009-11-03T11:41:25.221-08:00Introspectivamente para fora!Bem-vindos a minha vida.<br /><br />Transcende! Transcende!<br />O que vale é pensar e não entender.<br /><br />=]felps_n!http://www.blogger.com/profile/06302696048311070419noreply@blogger.com0