sábado, 28 de novembro de 2009

Aprendendo coisas novas...

Aprendi uma coisa nestes dias... A razão matemática dos números jamais conseguirá calcular o tamanho do amor que sinto por você. Sabe por quê? Calcular é pensar e pensar seria admitir a existência do viver, como diz o ditado. Mas às vezes acreditamos em falso no prazer de ser possível controlar tudo pela razão, inclusive a dimensão das coisas, por mais abrangente que possa ser nossa visão neste mundo limitado pelo materialismo. Aí calculamos, transformamos em números, quantificamos, ou melhor, tentamos... Mas sabe o que faz tudo ser loucamente irracional, sem padrão e muito mais colorido? O fato de existir o imaterial, o inerte a tudo, o incalculável... o prazer de encontrar a felicidade em um sentimento humano que sempre foge a todas as regras e padrões pré-existentes. É no amor que os anjos do céu cantam, através dele que Deus sorri para a humanidade e somente com ele que a vida se transforma. O mais admirável é entender que, se o amor pré-existe, é porque ele surge antes mesmo do pensar, ou seja, é aceitar que o amor é parte integrante e inseparável de Deus em nós, muito antes de termos ganhado o mérito de viventes.
Não há como negar: é impossível medir a dimensão deste sentimento em mim por você, principalmente por ele ser inerente a cada fagulha de vida que toca meu corpo e minha alma, independente da quantificação do tempo e do espaço estabelecidos racionalmente pelo homem. De fato, tudo é realmente mais palpável quando a lógica é simplesmente matemática: pensar igual a objetivismo e sentir igual a subjetivismo. Mas o que eu não sabia até te conhecer era que o amor é loucamente INDECIFRÁVEL e te amar, INCALCULÁVEL!
Felipe N.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Tarde chuvosa

Sonhar vai além da realidade limitada pela rotina
Horas, minutos, segundos... Segue afora
Ao abanar daquele chapéu velho do senhor
Que ao cair da tarde disse: Boa noite!
Desejando uma linda ilusão...

Cada sonho é único, é particular, lugar
No qual se pode verdadeiramente ser livre
Para voar além daquele chapéu cansado
E molhado de água que ao acenar sobre uma cabeça
Pensante, lúcida e pálida, teve um reflexo
Ainda que impetuoso de dizer estranhamente:
"Olá!" Mesmo sendo tempo de despedida!

Felipe N.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Canção do poeta só.

Você consegue ler as entrelinhas

Do mistério indecifrável das palavras?

Vagam no espaço velhos sentidos...

Que alguém um dia vislumbrou!

Caminhos tortuosos, olhares, sinais e pistas

Tudo se perde no olhar atento do escapista

Expressado na fuga daquele que amou!

Restrito a uma rotina não sonhada,

Ficará ela abandonada

Em tristezas consumadas

Pensamentos vendidos

Dívidas não pagas?

Fecha a porta entre-aberta

Segue aquele que te espera

Gospe mesmo

Que um dia cai na testa!

Felipe N.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Introspectivamente para fora!

Bem-vindos a minha vida.

Transcende! Transcende!
O que vale é pensar e não entender.

=]